Adubação de cobertura para soja

1. Objetivo

Este tutorial tem como objetivo mostrar o fluxo de trabalho que deve ser seguido para obter um produto entregável de adubação de cobertura para o cultivo da soja. Está explicado tanto o processo para satélite no Layers quanto para drone.

2. Satélite

2.1 Sem amost

Para a realização do produto de adubação de cobertura, para o cultivo da soja, com o satélite como camada base e sem amostras foliares para ajustar a dosagem, devem-se seguir os seguintes passos:

  • Localizar a parcela de interesse em Layers

Figura 1. Selecionar entrega de cobertura

  • Selecionar a data mais próxima à atual que não contenha nuvens. Deve-se introduzir os kg do produto que se deseja aplicar (em kg/ha) e a sua concentração.

  • Selecionar a classe para a qual definimos os kg/ha que queremos aplicar. Por padrão, define-se a classe média. Se selecionarmos a classe mínima, a quantidade que introduzirmos será considerada a contribuição mínima que se deseja realizar. Se, pelo contrário, selecionarmos a classe máxima, será considerado que a contribuição indicada corresponde ao máximo que se deseja aplicar no campo. Nestes casos em que não selecionamos a contribuição como classe média, a dosagem é corrigida da seguinte forma:

    • Selecionamos classe média

    • Classe alta: +20%

    • Portuguese translation: Classe média: a contribuição que indicamos

    • Classe baixa: -20%

    • Selecionamos classe baixa

    • Classe alta: +20%

    • Classe média: +10%

    • Classe baixa: a contribuição que indicamos

    • Selecionamos classe alta

    • Alta sociedade: a contribuição que indicamos

    • Classe média: -10%

    • Classe baixa: -20%

  • O parâmetro de resolução refere-se ao tamanho do pixel do Shp resultante.

*Figura 2. Parâmetros de cobertura

  • Uma vez que temos todos os parâmetros definidos, solicita-se o arquivo final em formato PDF ou em formato Shp (se quisermos/pudermos introduzi-lo no trator que temos para realizar adubação variável).

Figura 3. Entrega em formato PDF

*Figura 4. Arquivo entregável em formato Sh

2.2 Com amostras

Para a realização do trabalho de adubação de cobertura, para o cultivo da soja, com o satélite como camada base e com amostras foliares para ajustar a dosagem, devem-se seguir os seguintes passos:

  • Localizar a parcela de interesse nas Layers.

  • Selecionar a data mais próxima à coleta de amostras que não contenha nuvens (que não esteja distante da data da coleta de amostras foliares mais de 20 dias [anterior ou posterior]). Deve-se introduzir os kg do produto que se deseja aplicar (em kg/ha) e sua concentração. Vale ressaltar que para corrigir a dosagem com as amostras foliares, é necessário ter previamente inserido os resultados laboratoriais através do APP de medições da Hemav.

3. Dron

Para solicitar esta entrega deve-se marcar ‘recomendação abono’ no MOM e, por enquanto, indicar ao KAM de referência que foram introduzidos os aforos foliares no APP de aforo de modo que possa ser notificado ao departamento de processamento, já que, por enquanto, a correção de dosagem com amostras não é automática.

3.1 Sem amost

Se você deseja um produto de adubação de cobertura tendo como camada base os dados fornecidos pelo voo do drone, mas não possui amostras, será realizada uma dosagem. O cliente deve inserir no MOM a dosagem que pretende aplicar (assim como em Layers). Com esta informação, ajusta-se a quantidade de adubo a ser aplicada no campo considerando as classes encontradas em cada zona (ver tabela 1).

3.2 Com amostras

Se deseja um entregável de fertilização de cobertura, tendo como camada base os dados fornecidos pelo voo do drone, e contamos com medições foliares, será realizado um ajuste da dosagem que o cliente indica no MOM. Para solicitar este entregável é necessário ter inserido, através do APP de medições, os resultados fornecidos pelo laboratório. É importante notar que são necessárias no mínimo uma amostra por classe (5 amostras) para cada parcela.

Depois que temos esses dados, o procedimento a seguir é o seguinte:

  • É feita uma média dessas amostras para cada macronutriente.

  • É determinado em qual classe estas amostras estão compreendidas (de deficiente a excessivo).

  • Aplica-se sobre as amostras o corretivo apropriado e calculam-se os kg/ha que devem ser aplicados (ver tabela 2).

  • O levantamento é introduzido em nosso sistema e a correção por zonas é aplicada através do voo do drone.

4. Correciones según clase

4.1 Sem amost

A correção que se aplica à dosagem que o cliente introduz é realizada dependendo da classe em que se encontra cada zona. As zonas que apresentam um conteúdo, por exemplo, excessivo de um macronutriente receberão uma correção para reduzir a quantidade de adubo a aplicar. O objetivo destas coberturas é homogeneizar toda a parcela e economizar em fertilizante.

A tabela seguinte resume as correções, por classe, que são aplicadas para N, P e K.

Tabela 1. Correções por classe (%) para parcelas sem amostras foliares

4.2 Com amostras

Para realizar la corrección en las parcelas que sí cuentan con muestras foliares se sigue la misma lógica que en la corrección de aquellas que no tienen muestras. Se define en que clase esta cada zona de la parcela (de deficiente a excesivo), según unas tablas contrastadas con bibliografía, y se aplica el correctivo que le pertoca. El objetivo de estas coberteras es el de homogeneizar toda la parcela y ahorrar en fertilizante. Cabe notar que se necesita mínimo una muestra por clase (5 muestras) para la realización de este entregable.

Na tabela seguinte estão refletidos os diferentes intervalos pelos quais a soja é classificada de acordo com o conteúdo de N, P e K (em %):

Tabela 2. Correções de acordo com a classe e teor de macronutrientes (%) para parcelas com amostras foliares

5. Momento óptimo para la realización de coberteras

Para fazer adubação de cobertura na soja, são considerados certos momentos ideais. Esses momentos dependerão do período do ciclo fenológico em que se encontra a plantação.

O importante na fertilização da soja é ter boa disponibilidade de P e K, já que para N conta-se com FBN (Fixação Biológica Natural).

O fósforo se acumula continuamente em altas taxas até uma fase ligeiramente posterior ao fim da absorção de N, começando a ser importante cerca de 15 dias depois deste. As taxas máximas de acumulação ocorrem durante o enchimento dos grãos e diminuem apenas próximo ao final deste período. Aproximadamente 75-80% do total de P acumulado nas plantas de soja é absorvido entre os estádios V10 e R6.

A dinâmica do potássio na planta é similar à do P, sendo absorvido cerca de 75-80% entre os estádios V10 e R6. No momento da colheita, aproximadamente 50-60% do total de K absorvido pela planta se encontra nas sementes maduras.

Assim sendo, os momentos ideais para a realização de coberturas de P e K (em teoria não seria necessário aplicar N) seria entre V10 e R6. Sabendo que o período crítico durante o ciclo da soja encontra-se entre R4 e R6-7, recomenda-se realizar estas aplicações logo antes de começar o período crítico (entre V10 e R2-3) de modo que dê tempo para a planta absorver os nutrientes.

O texto traduzido para o português é: